Algumas pesquisas sobre a usina de Belo Monte nota-se que assim como ocorreu com o caso do novo código florestal, também há poucos pontos a favor da instalação da Usina Hidrelétrica.
O principal argumento de seus defensores é que será uma obra de baixo custo e energia limpa!
Porém os ambientalistas que estão contra a construção da usina afirmam que os danos ambientais, serão maiores que os possíveis benefícios pela área que será destruída, alem da perda da área, haverá deslocamento dos residentes das áreas de construção entre eles índios.
“Belo Monte além de Altamira, a hidrelétrica ocupará parte da área de outros quatro municípios: Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Altamira é a mais desenvolvida e tem a maior população dentre essas cidades, com 98 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes.” Fonte: G1
Nessa matéria do G1 contém fotos com os locais que serão destruídos com a construção da usina.
Nessa matéria do G1 contém fotos com os locais que serão destruídos com a construção da usina.
Na postagem anterior, mostramos os dados históricos da discussão que envolve Belo Monte.
Em uma reportagem feita com políticos entre os anos de 2002 e 2003, mostram suas opiniões e argumentos relacionados a usina, um dos entrevistados disse o seguinte:
Em uma reportagem feita com políticos entre os anos de 2002 e 2003, mostram suas opiniões e argumentos relacionados a usina, um dos entrevistados disse o seguinte:
“Mário Matias Lobo, prefeito de Uruará (entrevista concedida entre setembro e novembro de 2002)
Posição em relação a Belo Monte "Sou a favor. O impacto ambiental é praticamente nulo perto dos benefícios e da quantidade de energia que será gerada. Nosso período chuvoso é diferente de outras regiões do país, o que permitirá a geração de energia durante épocas de seca. Em relação aos impactos, estamos discutindo com a Eletronorte um Plano de Desenvolvimento Sustentável, que será implementado de acordo com cada cidade. Por exemplo, existem cidades que estão muito próximas da área da barragem, como Altamira e Vitória do Xingu, onde vai haver uma grande concentração de população. Estima-se que cerca de 150 mil pessoas migrarão para áreas vizinhas à barragem. Já minha cidade, que fica a 250 quilômetros da barragem, não vai receber pessoas mas, sim, perder. Minha cidade foi formada por um projeto de colonização do Incra, portanto, tem uma economia basicamente agrícola, desenvolvida por pequenos produtores. A falta de assistência técnica, escola e infra-estrutura é o que levará as pessoas a sair da região." (continuação clique aqui)
Posição em relação a Belo Monte "Sou a favor. O impacto ambiental é praticamente nulo perto dos benefícios e da quantidade de energia que será gerada. Nosso período chuvoso é diferente de outras regiões do país, o que permitirá a geração de energia durante épocas de seca. Em relação aos impactos, estamos discutindo com a Eletronorte um Plano de Desenvolvimento Sustentável, que será implementado de acordo com cada cidade. Por exemplo, existem cidades que estão muito próximas da área da barragem, como Altamira e Vitória do Xingu, onde vai haver uma grande concentração de população. Estima-se que cerca de 150 mil pessoas migrarão para áreas vizinhas à barragem. Já minha cidade, que fica a 250 quilômetros da barragem, não vai receber pessoas mas, sim, perder. Minha cidade foi formada por um projeto de colonização do Incra, portanto, tem uma economia basicamente agrícola, desenvolvida por pequenos produtores. A falta de assistência técnica, escola e infra-estrutura é o que levará as pessoas a sair da região." (continuação clique aqui)
Essa outra entrevista também traz uma visão voltada como a favor da construção, o trecho que me chamou atenção aqui foi:
“Olhar Virtual: A usina é vital para o desenvolvimento do país?
Emilio La Rovere: Belo Monte tem uma importância para o suprimento de energia elétrica no Brasil, e, por isso, a construção é vital. A usina irá aproveitar o potencial remanescente hidrelétrico no país. Houve um período de escassez de geração de eletricidade no país, entre 2000 e 2001, resultante da insuficiência de investimentos. O que aconteceu foi uma falta de planejamento para construção de hidrelétricas pela expansão da demanda. Hoje, o mercado de energia elétrica cresce e, por isso, Belo Monte e outras usinas são vitais para o desenvolvimento.” Para ler mais clique aqui.
Emilio La Rovere: Belo Monte tem uma importância para o suprimento de energia elétrica no Brasil, e, por isso, a construção é vital. A usina irá aproveitar o potencial remanescente hidrelétrico no país. Houve um período de escassez de geração de eletricidade no país, entre 2000 e 2001, resultante da insuficiência de investimentos. O que aconteceu foi uma falta de planejamento para construção de hidrelétricas pela expansão da demanda. Hoje, o mercado de energia elétrica cresce e, por isso, Belo Monte e outras usinas são vitais para o desenvolvimento.” Para ler mais clique aqui.
Não seria necessário levar em consideração a população local? E os danos ambientais não devem ser levados mais em conta?
Nesta reportagem (clique aqui) contém relato de índios que ali residem. Esse comentário presente no site apresenta a opinião de uma índia: “Antes de Belo Monte, a nossa região vivia abandonada, esquecida pelo estado e pelos políticos. Só lembraram da gente quando precisaram de energia para alimentar a indústria que exporta os minérios da região para o exterior”, protestou Juma Xipaia, jovem índia da tribo xipaia e presidente da Associação dos Indígenas Moradores de Altamira-PA (Aima), durante a coletiva do longa-metragem produzido pelo brasileiro Rafael Salazar.
Os índios são destaque nas discussões relacionadas a Usina de Belo Monte afinal será ocupada uma área que eles residem e não é de hoje!
"Nós somos contra a Construção de Belo Monte porque ela prejudicará o indígena e o não indígena", disse o Cacique Raoni Metyktire, em seu discurso. "Um abaixo-assinado foi feito e mais de meio milhões de pessoas assinaram, nós queremos entregar para a presidenta Dilma Rousseff", completou. Segundo o antropólogo e assessor político do Instituto de Estudos Socioeconômicos, Ricardo Verdum. "A questão indígena vem sendo negligenciada desde o início e a partir do momento que o governo federal liberou as obras a situação se torna mais grave". (Leia mais aqui)
E complementando:
“Belo Monte representa o Brasil atrasado, apegado a velhos modelos energéticos, que beneficiam poucos, mas possuem uma enorme capacidade de destruição socioambiental”, diz Beatriz Carvalho, diretora-adjunta de Campanhas do Greenpeace. “No cerne da discussão sobre Belo Monte está a questão fundamental: qual modelo de desenvolvimento queremos assegurar ao Brasil, hoje e nas próximas décadas. Defender Belo Monte significa olhar o desenvolvimento do país pelo espelho retrovisor”. (Fonte: Greenpeace)
“Belo Monte representa o Brasil atrasado, apegado a velhos modelos energéticos, que beneficiam poucos, mas possuem uma enorme capacidade de destruição socioambiental”, diz Beatriz Carvalho, diretora-adjunta de Campanhas do Greenpeace. “No cerne da discussão sobre Belo Monte está a questão fundamental: qual modelo de desenvolvimento queremos assegurar ao Brasil, hoje e nas próximas décadas. Defender Belo Monte significa olhar o desenvolvimento do país pelo espelho retrovisor”. (Fonte: Greenpeace)
Não existe apenas Usinas Hidrelétricas como fonte de energia, existem também Energia Eólica, Energia Solar, Energia das Marés, Biogás e Biocombustíveis,(prós e contras aqui) que são conhecidas também como energia limpa, resumidamente são as fontes de energia que não são poluentes, o que devemos levar em conta nesse caso é qual seria mais adequada em cada região, pois não se tem ventos abundantes no Brasil todo, as taxas necessária de luz solar abundante para utilizar a energia solar e etc...
Uma coisa podemos pensar: Com tantos fatores para serem levados em consideração, não apenas o econômico, mas o ambiental e o social, vocês acham justo a liberação da construção da usina? Comentem